De acordo com a Divisão Regional de Saúde, a DRS-5, na
13ª Região Administrativa de Barretos, que abrange 18 municípios, existem
disponíveis no momento 97 leitos de UTI e 131 leitos de enfermaria que atendem
pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, e 19 leitos de UTI particular, em Barretos
e Bebedouro.
Segundo a diretora de planejamento da DRS-5, Maria
Carolina Mirandola, a regional está aguardando a liberação por parte da
Secretaria Estadual de Saúde para abrir através do SUS, 20 novos leitos de UTI
e 20 novos leitos de enfermaria nas cidades de Colina e Guaíra, além de outros
10 leitos de UTI em Bebedouro.
Porém, em Olímpia não há espera para regulação de leitos
de UTI, porque segundo o provedor da Santa Casa de Misericórdia, Luiz Alberto
Zaccarelli, o hospital já havia aumentado os leitos de UTI de 10 para 15 desde
o dia 22 de fevereiro. Somente o detalhe de que eles foram habilitados ontem, quarta-feira,
dia 14, o que acarretou uma despesa enorme para o Hospital e para o município.
Conforme já noticiamos aqui no mês passado, de acordo com
as informações de Zaccarelli, o custo estimado por paciente, por dia, incluindo
medicamentos, materiais, oxigênio, etc., para a UTI é de R$ 2 mil, e para a
Enfermaria, de R$ 600.
Os repasses governamentais só são feitos após a
habilitação dos leitos por ente governamental. Ou seja, por 51 dias, a Santa
Casa e o município tiveram que arcar com as despesas de internações de cinco
leitos de UTI.
Já os leitos de Enfermaria, foram aumentados de 10 para
30 desde o dia 1º de março passado. Hoje, a Enfermaria tem ocupação em torno de
70%, o que deixa o provedor mais tranquilo, segundo suas próprias palavras.
Mas, a UTI o preocupa muito, que quase sempre está com 100% de ocupação.
Perguntamos se para o hospital nada mudou ainda no
sentido de redução de internações e nem se há esta expectativa. Zaccarelli
respondeu que “na UTI não, mas na Enfermaria já está havendo uma redução de
demanda”. O provedor observa que “os pacientes em UTI tem um tempo de
permanência bem maior”.
Perguntamos se a situação na Enfermaria é um indicativo
de diminuição da incidência da doença, e Zaccarelli respondeu: “Tenho a impressão
que sim, mas (num ritmo) muito lento ainda”. |