Mais
um dado apurado pela reportagem da Espaço Livre junto ao Observatório de
Segurança e Saúde no Trabalho, vem confirmar que a Estância Turística de
Olímpia não difere em nada do panorama brasileiro no tocante ao tratamento
dispensado ao homem negro no universo da contratação e remuneração trabalhista.
Aqui
na Capital Nacional do Folclore, o homem negro, ou preto, como preferem que os
chame, é o último colocado na escala de remuneração por trabalho com CLT, ou
seja, carteira assinada, numa relação constantes das variadas etnias que
habitam nosso país. Entre amarelos, indígenas, brancos e pardos, o homem preto
é a base.
No
geral, a remuneração de empregados co carteira assinada em Olímpia, quando
estratificada em raça e cor da pele, os chamados amarelos, percebem em média R$
6.300, a maior remuneração média, enquanto o preto recebe R$ 2 mil, a menor
remuneração média.
Em
linhas gerais, os homens da raça amarela perceberam no ano passado, em média,
salários de R$ 5.137,50, os indígenas de R$ 2.889,50, os brancos R$ 2.676,40,
os pardos R$ 2.234,60 e os pretos, últimos da escala, R$ 2.141,40.
As
informações são baseadas em dados oficiais da Relação Anual de Informações
Sociais (RAIS) de 2019 (a mais atual disponível). A RAIS de cada ano é
divulgada no ano seguinte em relação aos dados do ano anterior. No caso,
portanto, a situação corresponde ao cenário com o qual se iniciou o ano de
2020. |