Na edição de ontem deste programa trouxemos, com base em
dados publicados pelo Observatório da Criança e do Adolescente, referentes aos últimos 20 anos,
porcentualmente a situação na cidade, ano a ano e na somatória, dando conta de
que 9.874 partos cesarianas foram feitos na Estância, desde o ano 2000.
Foi em 2018 que este tipo de procedimento se destacou,
quando nada menos que 601 mães preferiram não ter parto normal, o que
representou 86,1% do total. Numa escala de 100, então, 13,9% das grávidas
daquele ano somente, tiveram o parto natural. Elas seriam cerca de 83 mulheres.
A Organização Mundial de Saúde preconiza que o total de
partos cesáreos em relação ao número total de partos realizados em um serviço
de saúde, seja de 15%. Porém, em Olímpia, como se vê, vem ocorrendo o inverso
há muitos anos.
Entre os anos de
2011 e 2019, não computando 2018, o número de partos pelo método não-natural ficou
na casa dos 566,87, destaque para 2014, com 592 procedimentos.
Computando os números do período de 2000 a 2010, a média
de partos cesáreos ficou em 430,7, destaque para 2010, que com seus 473 partos
não-naturais, deu início à escalada altista observada a partir do ano seguinte.
Naqueles onze anos apontados, somente 2004 teve
cesarianas abaixo das 400, registrando o menor número nos 20 anos, ou seja, 399
partos.
Em 2019, último ano do levantamento, o índice de partos
cesáreos na cidade ficou 26% acima da média do país. Neste tempo todo, é
preciso observar, não houve registros de mortes em partos na Estância Turística
de Olímpia. |