Neste mês, o
compromisso é com a vacinação contra a febre aftosa, uma doença infecciosa que
causa aftas na boca e nos pés. Além disso, pode provocar graves prejuízos à
pecuária nacional.
Embora o
último foco da doença em São Paulo tenha sido registrado há 25 anos, a campanha
tem o papel de impedir que o vírus reapareça e volte a circular.
Na primeira
etapa da campanha, bois e búfalos de todas as idades precisam ser vacinados.
O
veterinário Ronaldo Salvagioni de Abreu conta que o animal que se infecta pode
vir a óbito. Segundo ele, o vírus é transmitido de forma muito rápida, causando
a contaminação em massa em pouco tempo.
A campanha
de vacinação da febre aftosa é dividida em duas etapas. No estado de São Paulo
a primeira etapa é neste mês e a segunda em novembro. No segundo semestre, o
rebanho mais novo (de zero a 24 meses) vai receber a vacina de novo, como uma
espécie de reforço.
A Defesa
Agropecuária acompanha os índices e quem
perde o prazo de vacinação e entrega da declaração é autuado, tendo o comércio
do rebanho bloqueado.
Depois de
aplicar as doses, o produtor deve entregar a declaração da vacinação no site da
Defesa Agropecuária. O valor da multa é de R$ 145 por cabeça não vacinada.
Outra regra é que, a partir do dia 31 de maio, as lojas não podem mais vender a
vacina. |