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Butanvac: cientista explica tecnologia utilizada na vacina brasileira - Rádio Espaço Livre AM 720 - Olímpia-SP
Saúde
Butanvac: cientista explica tecnologia utilizada na vacina brasileira
14/06/2021

A criação da vacina Butanvac, que será 100% produzida no Brasil, começou em Austin, nos Estados Unidos. A rede de notícias CNN conversou com exclusividade com o cientista Jason McLellan, que usou a biologia do vírus para criar a base das vacinas da Moderna, da Pfizer/Biontech, da Johnson, da Novavax e também da vacina brasileira, a Butanvac.

 

Como funciona

As vacinas da Moderna, da Pfizer-Biontech e da Johnson & Johnson usam as  proteínas do vírus, que ele modificou.

 O  coronavírus que parece uma coroa, com todas essas proteínas ao redor do centro. E essas proteínas mudam de forma antes de infectar nossas células.

 Na hora que se conectam elas deixam um pedaço conectado e o outro, vira uma espécie de corda, que entra na célula e faz com que ela se aproxime do vírus.

 Quando as membranas do vírus e da célula se encostam, o conteúdo do vírus é despejado dentro da célula. Lá dentro, o vírus se multiplica e sai para infectar outras células.

 O Doutor Mclellan conseguiu reproduzir a proteína no estágio inicial e impedir que ela mude de formato.

 

Johnson e Biontech

 No primeiro formato, foi a proteína, com duas mudanças, que Moderna, Biontech, Novavax e Johnson& Johnson usaram para criar vacinas. Assim, nosso corpo vai produzir anticorpos para atacar a proteína nesse primeiro formato, antes dela infectar nossas células.

 

A tecnologia que o Butantan vai usar

No caso do Brasil, a história muda um pouco. Em busca de melhorias, Mclellan e os colegas trocaram outras quatro peças da proteína.

 “A patente da proteína hexapro tem uma licença humanitária, assim 80 países de renda média ou baixa podem usar de graça, sem pagar royalties para nós ou para a universidade do Texas”, explica o biólogo.

 

Onde entra o hospital Monte Sinai

Pesquisadores do Hospital de Monte Sinai, em Nova York, já estavam trabalhando com o vírus da doença de Newcastle, como base para desenvolver vacinas e acrescentaram o material genético da proteína feita no Texas. O código genético do vírus de Newcastle ganhou esse trecho adicional. Assim, passou a produzir também a proteína de Mclellan.

 

Como eles fizeram?

 

O vírus é injetado em ovos e se multiplica lá dentro. Depois, os cientistas neutralizam o vírus. Ou seja, ele fica inofensivo, não pode deixar ninguém doente. Mas é injetado no nosso corpo porque vai com a proteína nova. O nosso corpo entende que o coronavírus chegou e se prepara produzindo anticorpos. Dessa forma, estamos vacinados, erguemos nossas defesa.

 Essa parte toda vai ser feita do Brasil, no Instituto Butantan, a partir da primeira remessa do vírus com código genético da proteína de Mclellan.

 E ele é modesto. Afirma que fez uma parte pequena do trabalho e ressalta a parceria com outros laboratórios, fabricantes, e profissionais de saúde.

 “Eu decidi fazer pesquisa para ajudar as pessoas. Você nunca sabe se vai funcionar, se vai fazer algo, ao longo da sua carreira, que tenha impacto e contribuir para o desenvolvimento de uma vacina para combater uma grande pandemia”, afirmou.

 Nesse caso, ele não ajudou a desenvolver apenas uma, mas  cinco vacinas que estão combatendo a Covid em todo o mundo.   

 
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