Durante uma coletiva na manhã de sábado, dia 12, o prefeito Edinho Araújo falou sobre a possibilidade de um novo decreto, alterando ou acatando a recomendação do Governo do Estado que pede que onde a taxa de ocupação de leitos estiver com mais de 90%, que seja implementado o toque de recolher das 19h às 5h e não mais das 21h às 5h.

Preocupado com a situação daquela cidade frente à pandemia de coronavírus, Edinho Araújo pretende implantar outras medidas restritivas e acredita que, uma vez aprovada a Região Metropolitana pela Assembleia, as medidas de combate à pandemia poderão ser conjuntas, ou seja, as medidas que forem tomadas, vão valer para os 36 municípios integrantes dela.

O prefeito disse que, por enquanto, riria se reunir com o Comitê Gestor de Combate à Covid e com os setores que têm procurado acompanhar tanto a saúde quanto a economia, para tentar extrair a impressão e os números que estão a se revelar, que é um número crescente de novos casos.

Ele diz que continua defendendo a tese de que as restrições têm que ser tomadas de forma coletiva, com todos os municípios, para que haja eficácia no combate à Covid.

Nessa toada de coletividade e união com os municípios, o prefeito se deparou com a situação de Cedral, cidade vizinha de Rio Preto, onde a Câmara aprovou um Projeto de Lei tornando bares e comércio como atividades essenciais, garantindo assim, que eles se mantenham abertos caso venha um novo decreto.

O problema é a questão do Cnae. A maioria dos bares, não só de Rio Preto como da região, ampliou o registro para restaurante, o que dificulta a própria fiscalização, ressaltou Edinho.

O Prefeito ainda frisou que a ideia da Região Metropolitana é justamente para que se tenham decisões conjuntas para poder existir mais eficácia na fiscalização.

“Nós já temos agido, muitas festas têm sido debeladas. Agora ocorre que se transfere cinco quilômetros a frente e não acontece nada, por isso precisamos ter consciência de que esse é um trabalho de todos, um trabalho coletivo”    , comentou o prefeito.

Em relação a um possível novo lockdown em Rio Preto, Edinho não descartou, mas disse que vai analisar. “Eu não vou antecipar essa informação, porque eu preciso ainda ouvir o Comitê”.

Edinho também ponderou que criar novos leitos não é a solução e, mesmo que seja necessário, falta RH (Recursos Humanos). “Novos leitos não são os problemas, e caso haja necessidade hoje falta RH.”