Segundo
dados apurados pela reportagem da Espaço Livre junto ao Observatório de
Segurança e Saúde no Trabalho as pessoas com Deficiência, o PCD ocupam somente
1% das vagas formais de trabalho na Estância Turística de Olímpia, o que
representa 160 vagas ocupadas dos 16.100 postos de trabalho formal existentes
na cidade, segundo dados de 2019/2020.
Olímpia,
neste aspecto, ocupa a 120ª posição entre os 645 municípios do Estado, a 410ª
posição entre os 5.570 municípios do Brasil. As informações são baseadas em
dados oficiais da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2019 (a mais
atual disponível). A RAIS de cada ano é divulgada no ano seguinte em relação
aos dados do ano anterior. No caso, portanto, a situação corresponde ao cenário
com o qual se iniciou o ano de 2020.
Os números
não variam muito quando se trata de vínculos formais de Pessoas com Deficiência
incluindo na Administração Pública. As vagas ocupadas são 162, o que coloca
Olímpia na 122ª posição no Estado, e na 417ª no Brasil. Já especificamente na Administração
Pública, o PCD ocuparia duas vagas, segundo o Observatório. Assim, a Estância
fica na posição 153 no Estado, e 880 no Brasil.
A
remuneração média dos trabalhadores com Deficiência no mercado formal olimpiense
foi de R$ 3 mil em 2019/2020, pouco abaixo dos R$ 3.100 pagos em nível nacional,
mas acima da média geral, que é de R$ 2.700. O valor da remuneração média das
PCD no mercado formal de trabalho, considera o conjunto dos seguintes vínculos:
celetistas (com carteira assinada), estatutários, temporários e avulsos.
Olímpia está na posição 148 no Estado e 822 no Brasil neste quesito.
Outro dado
importante diz respeito à remuneração média das PCDs no mercado formal, por
tipo de deficiência: fisica, R$ 3.600; visual, R$ 2.400; auditiva, R$ 2.100;
mental, R$ 1.700; reabilitado, R$ 4.600 e múltipla, R$ 1.300. |