Um projeto piloto da Tereos, implementado para
produzir insumos que vão compor a base de ração animal e iniciado em uma de
suas unidades produtivas no interior paulista, ganhou o mundo.
Por meio de uma parceria com a empresa brasileira
ICC, líder em soluções inovadoras para a indústria de nutrição animal e
produtora de formulações prontas para fabricação de ração, a levedura seca da
cana-de-açúcar, produzida na unidade Mandu, em Guaíra (SP), é exportada para
mais de 65 países. Dentre os principais destinos estão China, Tailândia,
Taiwan, Vietnã e EUA.
Com produção iniciada em maio de 2019, a levedura é
obtida a partir de resíduos da fermentação do etanol. São microrganismos que
realizam a fermentação alcoólica, ou seja, transformam o açúcar da cana em
etanol. O resíduo excedente deste processo, considerado rico em aminoácidos,
vitaminas do complexo B e proteínas, tem indicação para o uso em rações de
aves, suínos, bovinos, caprinos, peixes, camarões, equinos, cães e gatos.
Em 2020, foram produzidas 4,5 mil de toneladas do
produto. Para 2021, a expectativa é produzir o mesmo montante.
“A matéria-prima para fabricação de levedura é o
creme de fermento oriundo do processo de fermentação de etanol. Usamos o
excedente de creme da nossa própria fermentação e recebemos creme de outras
unidades para complementar a produção”, explica Joana Bischoff, gestora de
Laboratórios e Qualidade da Tereos.
Após o processamento, a Levedura Inativa Seca é
transportada até o silo de estocagem e, posteriormente, passa por uma peneira e
então é envasada em big bags de 800kg e comercializada para a ICC. |